Congresso promete cortar ponto
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17 de novembro, 2012
Na avaliação do economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, é difícil quantificar eventuais perdas que o país sofre em função dos feriados prolongados. Ele ressalta, porém, outra dimensão do problema. “Do ponto de vista ético, é preciso verificar sob quais regras essas faltas ao serviço ocorrem. Há descontos?”, pergunta ele, ressaltando não ver muitos prejuízos econômicos decorrentes da gazeta. Para o taxista Sebastião da Costa Oliveira, entretanto, uma Esplanada com pouco movimento, como ontem, significa menos dinheiro em casa. “Só fiz duas corridas até agora”, reclama o potiguar, de 71 anos, 50 de Brasília e 20 fazendo ponto na saída do estacionamento do Ministério da Fazenda. Ele considera errado o prolongamento de feriados em dias úteis. “Traz muita perda para todo mundo. O comércio, os restaurantes, tudo fica vazio porque as pessoas viajam”, lamenta o taxista. Ele conta que, durante toda a manhã, só conseguiu um passageiro. “Uma corrida de R$ 10, coisa à toa.” Para Oliveira, o mais correto seria passar para segunda ou sexta-feira todos os feriados que caíssem no meio da semana. “Assim, todo mundo teria seu dia de folga, mas sem esse negócio de enforcar”, sugere.Fonte: Correio Braziliense – 17/11/2012