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Greve no INSS: entre trocas de farpas e negociações, atritos criam empecilho para fim da mobilização

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19 de agosto, 2024

Em parte, há um ressentimento sobre acordos firmados e não cumpridos integralmente, por outro, a crítica de que falta estrutura, pessoal e incentivo

Não é de hoje que há um atrito entre os funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os representantes do governo federal.

Em parte, há um ressentimento sobre acordos firmados e não cumpridos integralmente, por outro, a crítica de que falta estrutura, pessoal e incentivo.

Em meio a negociações controversas, os servidores deflagraram uma greve, iniciada há dois meses, que ainda não dá sinais de que vai finalizar.

Na última sexta-feira, as conversas entre sindicalistas e governistas foi encerrada sem acordo. A grande preocupação da categoria é que o orçamento para 2025 deve ser enviado pelo governo nas próximas semanas, podendo ficar de fora um possível reajuste.

Serviços: números apontam impactos
Desde o início da greve, o número de pedidos de reconhecimento inicial de direitos saltou de 1.353.910 para 1.506.608 em todo o país, um aumento de 11,27%.

Além disso, foram remarcadas quase 4.000 perícias médicas presenciais e cerca de 100.000 pessoas deixaram de ser atendidas nas 1.572 Agências da Previdência Social.

Moacir Lopes, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos da Previdência aponta que o movimento não está perto de ser finalizado.

– O governo vem se esquivando das principais pautas – aponta.

Judicialização levou negociações a impasse

Diante do impacto, o INSS já acionou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que a força de trabalho seja restabelecida, com a exigência de 85% dos servidores em atividade, sob pena de multa diária de R$ 200 mil.

Rolando Medeiros, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Seguro Social, afirma que o INSS e o Ministério da Previdência estão em uma encruzilhada.

– O fim do programa de bônus para diminuição da fila causou medo e insatisfação na categoria.

Diálogos levaram a acordo com médicos peritos

Na quinta-feira, os médicos peritos do INSS fecharam acordo com o governo federal, onde foi firmada a reestruturação dessa carreira específica. Quanto às outras categorias, nada está certo.

Procurado para falar a respeito dos atendimentos e das negociações com os funcionários do instituto, o INSS não se manifestou até o momento de publicação desta reportagem.

Fonte: Extra (RJ)

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