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Servidores da Capes cobram negociação e entram em “estado de greve”

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09 de agosto, 2024

Os servidores da Capes aprovaram por unanimidade após rejeitar totalmente a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo federal

Servidores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovaram por unanimidade, na tarde de quarta-feira (7/8), estado de greve.

A decisão veio após o grupo “rejeitar totalmente” a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo federal, na última quinta-feira (1º/8).

Entrar em estado de greve significa que a área pode parar as atividades caso a mesa de negociação específica sobre a recomposição salarial para os anos de 2025 e 2026 com o governo chegue ao fim sem atender aos pedidos dos servidores da ciência e tecnologia.

Uma eventual paralisação geral dos funcionários poderia impactar pesquisadores brasileiros a partir da paralisação do pagamento de bolsas no Brasil e no exterior, disseram fontes ao Metrópoles.

Proposta do reajuste para a Capes é “vergonhosa”
Em carta enviada ao governo, os funcionários do Capes, representados pela Associação dos Servidores da Capes (Ascapes), cobram o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) pelo reajuste salarial e pela valorização da carreira da ciência e tecnologia no país.
“Tal tabela é desrespeitosa com os trabalhadores e trabalhadoras da ciência, desvalorizando-os e, com isso, negando o discurso oficial sobre o papel estratégico da ciência”, destacou o texto.

Para a presidente da Ascapes, Ângela Santana, a tabela apresentada pelo MGI é “vergonhosa”. Ela informou que atualmente um pesquisador ou analista no último nível com doutorado ganha R$ 19,9 mil e passaria a receber, na proposta do governo, um pouco mais de R$ 22 mil, só em 2026.

Até o momento, o MGI não marcou uma nova data para as mesas de negociações. Os trabalhadores cobram nova reunião para debater as questões relacionadas à carreira e ao reajuste salarial.

Fonte: Metrópoles

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