Governo federal não vai fazer novas propostas a professores em greve
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10 de junho, 2024
Orçamento reservado para reajuste não permite novos índices, aponta o governo federal
O secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), José Lopez Feijóo, afirmou que a proposta atual, com impacto orçamentário de R$ 6,5 bilhões em 2026, é o limite do governo. A pasta reafirmou que não avançará além da oferta já entregue às entidades sindicais.
Na esteira dessa afirmação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reune nesta semana com reitores das universidades e institutos federais, para tentar colocar um fim à greve nas instituições, que já ultrapassou dois meses de duração. A principal abordagem será a de explicar as complicações orçamentárias que impossibilitam um reajuste ainda em 2024, principal pedida dos grevistas.
Proposta
De acordo com a oferta federal, os reajustes serão distribuídos da seguinte forma: 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026.
Além disso, haveria uma majoração nos chamados “steps” — progressões de carreira — de 4,5% em 2025 e de 5% em 2026. Para as classes D I e D II, seria estabelecida uma classe única com um nível, que levaria três anos para progredir para o próximo nível.
Reclamações
A indignação dos grevistas é direcionada à demora do governo em responder às propostas apresentadas pelas entidades representativas. O entendimento dentro da categoria é o de que o governo federal, que se elegeu com forte bandeira voltada à Educação, deixou de lado o funcionalismo.
Por isso, além de questões salariais dos funcionários da Educação, há exigência, também, de mais investimento nas estruturas dos locais de ensino.
Fonte: Extra (RJ) / Imagem: Jonas Pereira/Agência Senado
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