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OS PLANOS DO GOVERNO PARA 2001

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18 de setembro, 2002

Os servidores federais, que há 6 anos não percebem qualquer aumento linear, para 2001, se confirmadas as intenções do Executivo, não devem manter qualquer esperança de mudança voluntária na política estatal. Ao menos é esta a conclusão que se chega ao analisar a recente entrevista concedida ao jornal “O Dia”, RJ, 19.11.2000, pelo subsecretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sr. Antônio de Pádua Casella. O Sr. Casella, ao mesmo tempo que divulgou a inexistência de projetos para a concessão de aumento linear, também referiu a intenção do Governo de criar novas funções comissionadas para parte dos servidores de níveis médio e superior do PCC. As informações do Sr. Casella, todas genéricas, não chegam a apontar qualquer melhora considerável para a grande massa dos servidores. As novas gratificações serão pagas, se confirmadas, apenas para “cargos estratégicos” e, por exemplo, não deverão ser incorporadas nos proventos e nem concedidas aos aposentados. A superficialidade dos dados oferecidos pelo subsecretário foi criticada por Victor Maderia, Presidente do Sintrasef/RJ: “Ele precisa ser mais claro na divulgação dos planos do Governo. Falar quais serão as categorias beneficiadas e quanto cada uma vai receber.” (O Dia, 21.11.2000) Outros pontos da entrevista também a serem destacados: Aumento dos 3,17%: o Sr. Casella confirmou que o Governo Federal não pretende reconhecer administrativamente a dívida, posto que utilizará a estratégia de somente fazer qualquer pagamento após decisão judicial definitiva. Acordos dos 28,86%: Restou confirmada a não existência de previsão de abertura de novo prazo para a feitura dos acordos/transações. Infelizmente, o subsecretário não foi perguntado sobre a maneira com que o Governo pretende (se é que pretende) corrigir a parcelas dos acordos já feitos, viso que a UFIR restou extinta. Da entrevista, infelizmente, é fácil concluir que somente a mobilização de toda a categoria é que poderá viabilizar um 2001 melhor do que os últimos 6 anos.

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