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GOVERNO DARÁ AUMENTO PARA MILITARES

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19 de setembro, 2002

O Governo FHC, após mais uma de suas inúmeras crises políticas, acabou por modificar o comando do Ministério da Defesa. No dia 24 de janeiro, no discurso de posse, o novo Ministro, Sr. Geraldo Quintão, antigo homem forte da Advocacia Geral da União (AGU) e presença destacada na luta contra os direitos dos servidores civis na questão da contribuição previdenciária, já demonstrou que neste Governo mudam nomes, mas a insana linha política sempre é a mesma. O novo Ministro fez longo (e cansativo) discurso para agradar os membros das Forças Armadas e, ao final, garantiu todo seu empenho na aprovação de mais um aumento salarial para os servidores militares. O novo aumento (o segundo no Governo FHC) seria de 11% e teria como objetivo compensar as perdas salariais que os militares irão sofrer com o desconto previdenciário de 6%! O Sr. Geraldo Quintão chegou ao cúmulo de pedir compreensão da sociedade para este tratamento diferenciado sob o argumento de que militares não são iguais aos civis. A única dúvida do Governo está na forma de conceder o novo aumento para os militares. Tal benefício poderá ser feito de maneira direta ou de forma a acrescentar o percentual sobre a Gratificação por Condição Especial de Trabalho (GCET). A tendência maior é de que a GCET sofra aumento, evitando “polêmica” sobre mais um reajuste diferenciado. O certo é que a pretensão do Governo é não estender qualquer benefício para os servidores civis. De qualquer forma, o que fica evidente, é que o tratamento dispensado aos servidores civis continuará sendo o de total desrespeito por parte do Executivo. Algumas entidades dos servidores civis já estão buscando uma mobilização de toda a categoria para responder mais esta afronta praticada pelo Governo Federal. Neste momento é fundamental que os servidores lutem para evitar que tudo continue como antes.

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