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19 de setembro, 2002

O Governo FHC, desde a nebulosa aprovação da emenda da reeleição, não passava por um momento tão crítico quanto o gerado pelas revelações da imprensa sobre os detalhes da liberação do dinheiro público desviado na construção do TRT de São Paulo. Ao contrário do que tentou demonstrar em nota oficial, o próprio Presidente da República foi quem assinou a liberação de verba extra, em 1996, de R$ 25,7 milhões para a “construção” do Tribunal. No caminho da liberação da verba, segundo informações publicadas na imprensa, uma quantidade significativa de importantes nomes do Executivo intercederam em favor do famoso Juiz Nicolau dos Santos Neto (Lalau). Entre estas personalidades estão o Sr. Eduardo Jorge Caldas (ex-secretário geral da Presidência) e o Sr. Martus Tavares (Ministro do Planejamento, aquele mesmo que sempre informa que não existem verbas para aumentar os vencimentos dos servidores). As fortes denúncias da liberação de verbas devem ser somadas as informações sobre a relação íntima do Governo FHC com o Juiz Lalau (fator, inclusive, determinante na escolha dos juízes classistas do TRT-SP) e, também, a forte participação do magistrado na campanha da reeleição. Essas primeiras revelações da imprensa, com certeza, são apenas a “ponta do iceberg”, mas já servem para se indagar: afinal, é esse o estilo moderno de se governar?

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