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NO DIA DO IDOSO NÃO RESTA MUITO A COMEMORAR NO SERVIÇO PÚBLICO

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27 de setembro, 2002

Mesmo sem conseguir sucessão no eterno pleno de cobrar o desconto previdenciário dos aposentados e pensionistas, o Governo obteve êxito na sua intenção de diminuir, não importando os custos sociais das medidas, o volume de verbas destinadas aos referidos cidadãos.Reportagem do Jornal O Dia é de vital importância para se entender a dimensão dos prejuízos causados aos servidores “sem utilidade” para os modernos rumos do Estado mínimo tupiniquim.Maquiando reajustes por meio de “gratificações por desempenho” foi possível deixar ao abandono o poder aquisitivo dos rendimentos dos inativos. Assim, a média de vencimentos anuais destes, a qual em 1995 era superior ao equivalente pago aos ativos, hoje é 26,51% menor na mesma comparação.Entretanto, a realidade que impõe aos cidadãos gastos extras (saúde, alimentação, família, etc.) com o passar dos anos não foi modificada, o que demonstra ainda mais a total gravidade do quadro.No Poder Executivo, por exemplo, a diminuição dos gastos com os aposentados chega a seguinte escala: R$ 934 milhões com os ativos e R$ 1.703 bilhão com os aposentados (ano de 1995) para 1.659 bilhão com os aposentados e R$ 3.693 bilhões com os ativos (em 2002).E como as previsões legais para 2.003 não apontam qualquer modificação neste quadro, posto que as leis que criam novas gratificações não as estendem de forma integral aos aposentados e pensionistas, é de dizer que o dia 27 de setembro, data em que se celebra o “Dia Internacional do Idoso”, não dá muitos motivos para festas dentro do serviço público.Fonte: Jornal o Dia, ed. 15.09 e 27.09.

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