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25 de julho, 2003

Fevereiro de 1998, os jornais anunciam que a polícia distrital, com uso da tropa de choque, barrou manifestações no Congresso Nacional.Eram milhares de manifestantes lutando contra a Reforma da Previdência proposta pelo Governo FHC (PSDB), a qual se constituía em uma verdadeira violência contra os direitos adquiridos dos servidores públicos.Os manifestantes eram servidores públicos, entidades de classe, diretores da CUT e parlamentares da oposição (PT, PDT, PSB …).Entre os defensores dos servidores estavam os deputados petistas Paulo Bernardo, Carlos Santana, Miguel Rosseto. O presidente da CUT, Vicentinho (hoje deputado federal pelo PT), indignado com a falta de respeito com que os trabalhadores estavam sendo tratados tratou de tomar o microfone e chamar, em nome da Central greve geral contra a Reforma da Previdência (FSP, 12.07.98).O Presidente da Câmara era o deputado Michel Temmer (PMDB) e o do Senado o Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL).Segundo o jornalista Jânio de Freitas (FSP, 08.02.98) a manifestação foi duramente reprimida dentro do Congresso, tendo sido a segurança orientada pelo Sr. Antonio Carlos Magalhães a “recepcionar a pancada e a tiro todos os suspeitos de estar ''invadindo'' a área senatorial”.Julho de 2003, a tropa de choque da Policia Distrital foi chamada para impedir manifestações contra a Reforma da Previdência no Congresso.Mais uma vez são servidores públicos lutando contra a nova Reforma da Previdência, agora no Governo Lula (PT), a qual retira direitos adquiridos pela categoria ao longo de décadas.Entre os manifestantes: servidores, entidades de classe, e parlamentares de oposição (PFL, PDT…)Passados 5 anos, ninguém quer o ônus de ter convocado a polícia, mas o certo é que esta se fez presente e, mais uma vez, usou da violência para “impor a boa ordem social”.E o mundo continua girando…Fonte: Estado SP (1998), FSP (1998/2003)