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VALOR ECONÔMICO: GREVE NA RECEITA PÁRA 8,5 MIL CAMINHÕES NAS FRONTEIRAS

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31 de março, 2008

Greve na Receita pára 8,5 mil caminhões nas fronteirasA greve dos auditores fiscais da Receita Federal, iniciada dia 18, faz com que aproximadamente 8,5 mil caminhões fiquem retidos em 14 pontos das fronteiras do Brasil com países vizinhos. Se o custo médio diário de cada veículo parado é de US$ 300, as perdas já superam os US$ 2,5 milhões por dia. As informações são do vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), Ademir Pozzani. Os números integram balanço da situação realizado pela entidade, considerando o quadro até ontem. 

Com o objetivo de reduzir seus prejuízos, a NTC & Logística – entidade que representa mais de 3,5 mil empresas – enviou na quarta-feira da semana passada ofício ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, com cópias para os ministros do Planejamento, dos Transportes, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento e da Casa Civil. 
 
Foram levados ao governo vários pedidos. Em primeiro lugar, os transportadores querem a imediata liberação dos serviços aduaneiros para carga viva, produtos perecíveis e perigosos. Também esperam que os analistas da Receita (nova nomenclatura para os técnicos) sejam autorizados a liberar o despacho de exportação. No lado das importações, pedem a liberação das mercadorias pelos concessionários e depositários dos recintos alfandegados. Argumentaram que, na greve, tem de ser dada prioridade ao canal verde. 

Na argumentação dos dirigentes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) o governo propôs, em outubro de 2007, equiparação salarial com os delegados da Polícia Federal. Mas esse acordo, segundo os grevistas, não teria sido cumprido e foi reduzida a proposta de reajuste, de 42% para 17%. Se fosse atendida a reivindicação dos auditores, a remuneração inicial da carreira saltaria de aproximadamente R$ 13 mil para R$ 17 mil. 

De acordo com a NTC & Logística, em Foz do Iguaçu , no Paraná, há 2,5 mil caminhões retidos. Outro ponto crítico está em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, com 3 mil veículos parados. Corumbá (MS) tem 300 transportadores impedidos de cumprir seus contratos e o mesmo ocorre com outros 500 na fronteira com o Uruguai. 

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