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GAZETA MERCANTIL: SERVIDORES DA CGU PARAM ATIVIDADES EM TODO O PAÍS

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25 de abril, 2008

Os servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) realizam na próxima terça-feira, em Brasília, uma assembléia para decidir os rumos da negociação da campanha salarial. Ontem, eles promovem uma paralisação de 24 horas em todo o País. A ação é coordenada pela União Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon). De acordo com o presidente nacional da Unacon, Fernando Antunes, a paralisação é uma decorrência do processo de negociação da campanha salarial.

Esta semana, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) também fez paralisação de 24 horas. Os servidores da CGU e STN estão realizando esses movimentos porque até agora, segundo eles, não houve avanço na negociação salarial.

Antunes diz que o ponto principal é o fato de o Estado brasileiro se preocupar mais com a arrecadação de tributos do que com o controle do dinheiro que entra. Para o presidente da Unacon, qualquer cidadão brasileiro se sentiria muito desconfortável se soubesse que um Estado que arrecada muito, como o Brasil, não tem a mesma preocupação em estruturar e manter os servidores das carreiras de controle, fiscalização e auditoria dos gastos. "Arrecadar é tão importante quanto controlar. São duas faces de uma mesma moeda", ressalta Antunes.

Greve de fiscais

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que já dura 38 dias, vai continuar pelo menos até a próxima quarta-feira, quando a categoria realiza em todo o País assembléias deliberativas para avaliar os rumos do movimento. As negociações entre os auditores e o governo se alongaram ontem e chegou-se a um meio termo sobre o item mais polêmico da pauta, a implantação do Sistema de Desenvolvimento da Carreira (Sidec). O governo concordou em incluir, na avaliação para efeito de progressão na carreira, o fator antigüidade, considerado no plano atual e que ficou de fora na proposta inicial apresentada pelo Ministério do Planejamento sobre o Sidec. Hoje, a categoria se reúne para começar a discutir a contraproposta, apresentada pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva. Tanto a proposta de revisão do Sidec, quanto a do reajuste salarial, ainda serão analisadas na assembléia, mas o Ministério do Planejamento avisou que só volta a negociar se os auditores suspenderem a greve.