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FOLHA DE S. PAULO: COM REAJUSTE DE SERVIDOR, DESPESAS SÃO RECORDE

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29 de janeiro, 2009

 As despesas do governo central (que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) bateram recorde no ano passado. Os gastos somaram R$ 498 bilhões, o que representa 17,15% do PIB (a soma de todas as riquezas do país).
Se comparado com o ano anterior, os gastos do governo central cresceram 9,3%, acima da inflação no período. O secretário do Tesouro, Arno Augustin, comparou esse aumento das despesas federais com o PIB nominal (o crescimento econômico mais a inflação), que na previsão do governo terá um crescimento de 14,4%. Na opinião do secretário, essa comparação representa que as despesas cresceram menos do que o PIB.Algumas despesas assumidas pelo governo no ano passado, como o aumento de 12,4% na folha de pagamento dos servidores públicos e seus encargos sociais, são engessadas.
O governo não poderá demitir servidores nem reduzir salários. No ano, os gastos com pessoal do governo central foi de R$ 130,8 bilhões, também recorde.
Como na maior parte do ano a economia brasileira não sentiu os efeitos da crise, as receitas também foram as maiores já registradas. Mas, no último bimestre, a turbulência internacional afetou a arrecadação federal. Por isso, a receita total do governo foi R$ 8,5 bilhões menor do que a meta prevista no decreto de programação orçamentária.
Se a queda da arrecadação federal se confirmar como uma tendência, o governo será obrigado a fazer um esforço extra para cumprir as metas fiscais, arcar com os compromissos e realizar investimentos.O secretário do Tesouro se mantém otimista. Ele disse que a meta perseguida pelo governo federal será de economizar 3,8% do PIB para abater dos juros da dívida pública.
“Em 2009 vamos prosseguir com o objetivo de aumentar o investimento público porque isso significa crescimento econômico”, afirmou Augustin.Os investimentos feitos pelo governo federal também foram os maiores registrados no governo Lula. Somaram R$ 28 bilhões, o que corresponde a um aumento de 28% no ano.
Os pagamentos de investimentos foram, porém, quase a metade do que estava autorizado no orçamento, de R$ 50,6 bilhões. A meta do PPI (Projeto Piloto de Investimento) -que permite investimentos em obras de infraestrutura sem influenciar na economia para pagar juros da dívida- também não foi cumprida. Dos R$ 13,8 bilhões disponíveis, foram gastos R$ 7,8 bilhões.
Os gastos de custeio da máquina pública somaram R$ 135,7 bilhões em 2008. No ano anterior, foram R$ 129,2 bilhões.

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