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DIAP: PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DO DF PARAM POR TEMPO INDETERMINADO

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13 de abril, 2009

Cerca de oito mil professores da rede pública de ensino do Distrito Federal se reuniram mais uma vez em frente ao Centro Administrativo do GDF (Buritinga), em assembléia geral, na última terça-feira (7).
Desta vez, o grito dos trabalhadores não só alertou o governo sobre um processo de paralisação geral, mas decretou greve por tempo indeterminado a partir de hoje (13).
 
Com a aprovação do PL 1.180, do governador Arruda, a situação da categoria fica ainda mais crítica. Judicialmente condicionados ao arrocho salarial, a categoria atua firmemente para garantir o reajuste salarial de 15,31%.
“A greve não tem a intenção de prejudicar a sociedade, muito pelo contrário. Nós precisamos da ajuda dela para garantir que nosso direito seja cumprido”, afirmou Antônio Lisboa, dirigente do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro/DF).
 
Nesta quarta-feira (15), às 9h30, os professores realizam nova assembléia, em frente ao Buritinga. No encontro, serão definidas as lutas da categoria, que entra em greve.
 
15,31% é lei
Ainda em 2008, foi assegurado por lei que o reajuste salarial dos professores em 2009 e 2010 seria corrigido com índices, no mínimo, iguais ao Fundo Constitucional do DF.
 
Em 2009, a proposta orçamentária enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional previu para o Fundo Constitucional do DF um montante que corresponde a um reajuste de 19,98% sobre o repasse do Fundo em 2008.
 
Este era o percentual reivindicado pela categoria. Entretanto, houve redução nos números do Fundo, devido a inserção de taxas como, por exemplo, o Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Com a correção do percentual, os professores passaram a reivindicar reajuste salarial de 15,31%, que continua seguindo o número de crescimento do Fundo Constitucional.
 
Entretanto, com a aprovação do projeto pela Câmara Distrial, o aumento dos salários dos servidores públicos do GDF fica submetidos a avaliação de uma comissão composta por três representantes do Executivo, três do Legislativo e três dos trabalhadores. Com isso, não se sabe ao certo quando o trabalhador poderá contar com acréscimo salarial. (Fonte: Sinpro/DF)
 
Fonte: site do DIAP

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