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O Globo: MEC vai criar mais de 2 mil vagas para Medicina

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06 de junho, 2012

O Ministério da Educação (MEC) anunciou ontem a intenção de criar 2.415 vagas em cursos de Medicina até 2013, sendo 800 em instituições privadas e 1.615 em universidades federais. A medida faz parte da estratégia do governo de aumentar o número de médicos no país, que é contestada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O Rio ficou fora da ampliação.Horas antes da divulgação, realizada no 9 andar do MEC, um confronto entre estudantes e policiais, no térreo, terminou com vidraças e janelas quebradas. Centenas de universitários faziam ato em apoio à greve de professores das universidades federais, iniciada em 17 de maio.Mercadante repetiu ontem que considera a greve precipitada. Segundo ele, a negociação em torno de um novo plano de carreira – principal motivo da paralisação – estava prevista para ocorrer até agosto. O ministro se encontrou pela primeira vez com os professores das instituições federais e prometeu que as negociações sobre o plano de carreira não serão suspensas.De acordo com Marina Barbosa, presidente da Andes, entidade que representa os professores de ensino superior, o número de instituições federais que aderiu à greve já chega a 53. No Rio, as quatro federais estão paradas. Ela disse que os servidores técnicos-administrativos devem também parar na semana que vem.Até ontem, 31 universidades já tinham entrado em greve estudantil, em solidariedade aos docentes, segundo levantamento feito pela Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), organização de oposição à União Nacional dos Estudantes (UNE).Sobre a a expansão de vagas nas federais para cursos de medicina, o ministro explicou que exigirá a contratação de 1.618 docentes. O investimento será de R$ 399 milhões e a manutenção das novas faculdades custará R$ 142 milhões por ano.Das 1.615 novas vagas de Medicina, 355 serão abertas em faculdades já existentes. O ministro disse que apenas 30% delas já estarão disponíveis no segundo semestre. No setor privado, a expectativa é que 400 vagas funcionem em 2012.Mercadante enfatizou que a ampliação tem o aval do Conselho Nacional de Educação e do Conselho Nacional de Saúde. Para garantir a qualidade, o MEC exigiu que, para cada nova vaga, existam pelo menos cinco leitos do SUS na cidade.Em nota, o CFM criticou o anúncio, dizendo temer a falta de qualidade dos novos cursos. Para o conselho, o Brasil tem médicos em número suficiente e o problema seria a falta de incentivos para a fixação no interior e na periferia das grandes cidades.Fonte: O Globo – 06/06/2012 

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