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Estadão.com: Reajuste mínimo oferecido pelo governo a professores só empata com inflação

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05 de agosto, 2012

A proposta mínima de reajuste feita pelo governo para professores das universidades federais, a ser implementada até 2015, apenas permite que os docentes não percam poder de compra, segundo cálculos do analista Étore Sanchez, da LCA Consultores, feitos a pedido do Estado.O governo está oferecendo um aumento que varia entre 25% e 40%, a ser concedido ao longo de três anos, começando em março de 2013 e terminando no mesmo mês de 2015.Somando a proposta do governo com o aumento de 4% já concedido a partir de maio deste ano, o reajuste total ficará entre 30% e 45,6% até 2015.O porcentual mais baixo está praticamente empatado com a inflação acumulada no período que vai de 2010 (quando ocorreu o último reajuste) a 2015, segundo projeção da LCA.A consultoria espera que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação, acumulará alta de 31% no período.No entanto, o Andes, sindicato que reúne professores universitários, toma como referência outro indicador de preços, o do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), que aponta uma inflação de mais de 35% de 2010 a 2015. Com isso, o porcentual mais baixo de reajuste provocaria uma perda real de 8% nos salários, nas contas do sindicato.De outro lado, o governo trabalha com projeções de inflação mais otimistas que a LCA e o sindicato e vê um ganho real de 3,29% pelo reajuste menor. O Ministério da Educação espera uma alta de 21% do IPCA entre 2010 e 2015.A taxa mais baixa de reajuste, de 30%, será aplicada a cerca de 30% dos professores, a maioria deles composta por mestres, auxiliares e assistentes.O reajuste máximo, de 45,6%, será para os professores titulares, que são cerca de 10% do total. Esta categoria terá ganho real tanto pelos cálculos do governo como pelos da LCA e do Andes. Os demais 40% dos docentes terão taxas intermediárias de aumento.Fonte: Estado de São Paulo – 05.08.2012 

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