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Correio Braziliense: servidores parados

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16 de outubro, 2012

A maioria dos servidores federais voltou ao trabalho. Os efeitos da greve nacional — considerada a maior dos últimos 10 anos  — foram duramente sentidos pela população, embora ainda não exista um balanço consolidado dos prejuízos por parte do governo. Embora parte significativa das 35 categorias mobilizadas tenha aceitado o reajuste linear de 15,8% dividido em três anos proposto pelo Planalto, oito delas disseram não. Nesse grupo, há os que continuam de braços cruzados e os que ainda tentam convencer governo e Congresso a ampliar os aumentos salariais.Na avaliação do presidente do Sindicato Nacional de Agências Reguladoras (Sinagências), de João Maria Medeiros de Oliveira, a melhora no cenário internacional permitirá chegar, em 2013, a números próximos aos pedidos. Mas representantes do governo deixam claro que não haverá revisão. “Se for assim, teremos greve ano que vem”, prevê Oliveira. Sergio Belsito, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central (Sinal), reclama que o governo não repôs perdas. “A inflação acumulada é de 24%”, diz a presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosângela Rassy.Turma da resistênciaAgências reguladoras: Criação da carreira federal, equiparação salarial com carreiras exclusivas de Estado e reestruturação dos cargos dos níveis intermediário e superior.Banco Central, CVM e Susep: Reposição das perdas com a inflação, equiparação dos salários e dos plano de carreira Incra: Plano de Carreira e reestruturação do quadro de pessoalAuditores fiscais da Receita e do Trabalho: Reposição de perdas salariaisAnalistas de Infraestrutura: Reenquadramento da carreira no ciclo de gestão, com reajuste em torno de 30%Judiciário: Reajuste salarialFonte: Correio Braziliense – 15/10/2012 

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