Servidores federais vão exigir reajuste de 78% nos benefícios em encontro com representantes da União
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11 de junho, 2025
Auxílio-alimentação hoje tem discrepâncias. Trabalhadores do Executivo recebem R$ 1 mil, enquanto em outros Poderes valor chega a R$ 1.780
A equiparação dos benefícios pagos aos servidores do Executivo com os valores praticados no Legislativo e no Judiciário será a principal pauta da nova reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), marcada para a próxima quinta-feira (dia 12). O auxílio-alimentação hoje tem uma discrepância de 78% — atualmente, trabalhadores do Executivo recebem R$ 1 mil, enquanto em outros Poderes o valor chega a R$ 1.780.
Outro tema sensível na mesa de negociação é a implantação do Sistema de Desenvolvimento na Carreira (Sidec), que propõe critérios de pontuação para avaliação de desempenho. A proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) enfrenta resistência entre os servidores, que temem impactos na progressão funcional.
Além disso, os servidores também defendem reajustes nas diárias de viagem, melhorias no auxílio-saúde e no auxílio-creche, além da regulamentação do direito de greve, conforme previsto na Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Benefícios foram parcialmente reajustados em 2024
Mesmo sem reajuste salarial para a maioria das categorias no ano passado, o governo federal promoveu correções nos benefícios pagos aos servidores do Executivo.
A justificativa foi que aumentos em valores fixos beneficiam proporcionalmente mais os servidores com remuneração menor.
Confira os novos valores implementados a partir de 2024:
- Auxílio-alimentação: de R$ 658 para R$ 1 mil (+51,9%);
- Auxílio-saúde (por pessoa): de R$ 144 para R$ 215 (+49,3%);
- Auxílio-creche: de R$ 321 para R$ 484,90 (+51,05%).
Fonte: Extra (RJ)