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Servidores criticam governo após ultimato em negociação de benefícios

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27 de outubro, 2025

Servidores criticam Ministério da Gestão e Inovação (MGI) após cobrança por aceite de proposta de reajuste em benefícios

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) deu prazo até 6 de novembro para que categorias do funcionalismo digam se aceitam ou rejeitam uma “proposta definitiva” de reajuste em auxílios apresentada na mesa de negociação. A negociação está sendo criticada, ainda mais por acontecer em um momento em que se discute uma reforma administrativa no Congresso (sem apoio explícito do Planalto).

A proposta do governo inclui, entre outros pontos, o reajuste do auxílio-alimentação para R$ 1.175 em dezembro de 2025 (aumento de 17,5% sobre o valor atual, segundo o MGI) e elevação para R$ 1.200 em 2026; também prevê a aplicação do Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) sobre auxílios-creche e saúde a partir de abril de 2026.

Para entidades sindicais, porém, os ganhos pontuais não compensam o risco de perdas estruturais contidas na reforma administrativa.

Reforma administrativa

Ao discutir a reforma administrativa com as entidades sindicais, o MGI afirmou que o governo não tem uma posição binária de ser contra ou a favor, destacando que a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) ainda não foi formalmente protocolada e que o Executivo atua em uma coalizão, informou a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

Para os servidores, no entanto, o debate sobre reforma do Estado deve considerar a necessidade de participação das entidades classistas, afastando-se da posição de isenção ideológica do Estado e levando em consideração as experiências concretas das mesas específicas de negociação e os efeitos das medidas implementadas até então pelo governo.

Fonte: Metrópoles