Reestruturação de carreiras de servidores federais sai até fim do mês
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18 de setembro, 2017
Após PDV, governo federal busca outras alternativas para diminuir gastos públicos. No entanto, não há “plano B” para reforma da Previdência
O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão detalhou, na tarde desta quarta-feira (13/9), a portaria que colocou em prática o Programa Desligamento Voluntário no serviço público federal (PDV). Conforme o Metrópoles antecipou pela manhã, o texto foi publicado na edição desta quarta do Diário Oficial da União. Durante entrevista coletiva, o ministro Dyogo de Oliveira enfatizou que o programa é apenas uma das medidas a serem adotadas pelo governo federal em busca de economia nas contas públicas.
Em seu discurso, Dyogo Oliveira ressaltou ainda a necessidade de aprovação da reforma da Providência, que seria a principal medida de austeridade a ser adotada no país. “Buscamos uma mudança fiscal para reduzir as despesas obrigatórias. Evidente que tudo isso não adianta sem a reforma, já que a Previdência vai consumir neste ano 57% da receita, além da despesa com pessoal ativo que representa mais de 12%”, acrescentou.
Perguntado sobre um “plano B” caso a reforma não saia do papel, o ministro foi categórico: “A nossa segunda medida mais importante a ser tomada é a reforma da Previdência também. Ela tem de ser adotada mais cedo ou mais tarde, e quanto mais cedo melhor”.
Diminuição de salários
Até o fim do mês, o Planejamento promete enviar um projeto de reestruturação das carreiras dos servidores federais à Casa Civil. No entanto, o ministro não soube afirmar se o documento virá como Medida Provisória.
“A intenção é que os servidores que entrarem a partir de agora tenham salários mais baixos, embasados no setor privado, e que os funcionários também demorem mais para atingir o topo das carreiras. O governo federal paga em média três vezes mais que o setor privado “, destacou Dyogo Oliveira.
PDV
Os servidores da União têm entre hoje e o dia 31 de dezembro para optar pelo Plano de Desligamento Voluntário. Quem decidir deixar à administração pública federal receberá como indenização 125% do salário multiplicado pelos anos trabalhados.
No último PDV, cerca de 5 mil servidores aderiram. Desta vez, o governo acredita que o número de interessados deva ser “um pouco menor”, embora não trace estimativas. “Imaginamos que não haverá uma procura grande pelo programa. Como os servidores têm estabilidade e o mercado não está aquecido, o número de interessados não deve ser muito alto”, admitiu o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento, Augusto Akira Chiba.
Ainda assim, o Planalto defende que a medida representará significativa economia na folha de pagamento do funcionalismo ao forçar os trabalhadores mais velhos a se aposentarem.
Fonte: Portal Metrópoles
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