logo wagner advogados
Há 40 anos defendendo trabalhadores, aposentados e pensionistas | OAB/RS 1419
Presente em 12 estados.

Reajuste salarial: negociações nos últimos dias

Home / Informativos / Leis e Notícias /

23 de agosto, 2024

O avanço das tratativas ocorre em clima de crescente tensão com as principais entidades de classe, que criticam o sistema de negociação escolhido pelo Executivo

Faltando 10 dias para o encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) ao Congresso, governo e sindicatos entram em rodadas decisivas de negociação salarial.

Há pendências tanto com carreiras típicas de Estado, como Tesouro e da CGU, quanto com carreiras públicas, como é o caso de Ciência e Tecnologia e INSS, além das agências reguladoras.

De acordo com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o governo deu um ultimato, até quinta-feira (22/8), para que os servidores da carreira de Ciência e Tecnologia respondam se aceitam ou não a última oferta do Executivo.

O governo também espera respostas definitivas dos servidores INPI, Inep, FNDE, Inmetro, INSS e da Fiocruz.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Gestão e da Inovação fechou acordo com os servidores do Incra e do Dnit.

Já nas chamadas carreiras típicas de Estado, além da mobilização de auditores da CGU e dos servidores do Tesouro Nacional, os diplomatas e demais servidores do Itamaraty estão em estado de greve. O Sinditamaraty finaliza, nesta terça-feira, assembleia virtual para decidir se aceita a última proposta do governo.

Na mesma linha, os servidores das 11 agências reguladoras federais decidem, em assembleia, a partir de 13h30, se encerram a mobilização salarial, após o governo oferecer reajuste de 27%.

Com os entendimentos anunciados na segunda-feira, o Executivo já contabiliza 34 acordos de reajuste ou reestruturação de carreiras.

Conforme já informamos aqui, o avanço das tratativas ocorre em clima de crescente tensão com as principais entidades de classe, que criticam o sistema de negociação escolhido pelo Executivo.

Enquanto isso, o Fonacate e o Fonasefe retomaram a pressão para a reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente, onde, inicialmente, seriam efetivados os acordos de reajuste salarial, que acabaram migrando para as chamadas mesas de negociação específicas e temporárias.

Nesse processo, também está evidente que os servidores de salários mais baixos estão atentos às negociações das carreiras com remuneração mais alta.

E há a promessa de barulho, caso esse último grupo obtenha percentuais superiores na comparação com o restante do funcionalismo.

Fonte: Portal Jota

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *