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Parte dos servidores da AGU poderá aderir a jornada de trabalho semipresencial

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01 de dezembro, 2015

Poder trabalhar uma parte do horário de expediente de casa, com a adequação da agenda às necessidades e rotinas pessoais, é sonho para muita gente. E está perto de se tornar realidade para servidores administrativos da AGU. Nos próximos meses, a instituição colocará em fase de teste o projeto Jornada de Trabalho Semipresencial.

O objetivo do programa é oferecer qualidade de vida aos profissionais que atuam na instituição e, ao mesmo tempo, reduzir custos de manutenção. A previsão é de que as inscrições para fazer parte do projeto possam ser feitas a partir do dia 7 de dezembro.

Na fase piloto, que durará seis meses, poderão participar servidores da Secretaria-Geral de Administração e das secretarias de Administração regionais que não ocupem cargos em comissão ou funções gratificadas. Cerca de 260 estão aptos a ingressar imediatamente no programa, segundo os organizadores. Será necessário, ainda, ter disponível em casa todos os equipamentos necessários, como computadores, material de escritório e telefone.

Nessa primeira fase, a AGU avalia a quantidade de adesões ao projeto. A intenção é, a partir da experiência, adequá-lo à realidade dos colaboradores da casa. "Num segundo momento, podemos estender o projeto a todas as áreas da Advocacia-Geral com atividades compatíveis a serem executadas longe da instituição", declarou a adjunta de Gestão Estratégica, Rosângela Oliveira, durante o anúncio do lançamento da iniciativa, em outubro.

O profissional que aderir à jornada semipresencial cumprirá cinco horas do expediente no local de trabalho. Outras três horas da jornada serão completadas com demandas executadas em casa, com volume, prazo e produções pré-estabelecidas com as chefias. Os participantes poderão, ainda, escolher o horário para desenvolver as demandas, desde que o serviço do dia seja entregue dentro do tempo determinado.

O anúncio de implantação do programa animou alguns servidores da casa. A assistente administrativa Gilvanise Motta, da SAD/PE, por exemplo, já avisou que pretende participar. "Desde maio venho trabalhando à noite em casa apenas para deixar os trabalhos de minha responsabilidade totalmente em dia. Em casa eu fico mais confortável, com assistência da minha filha e do meu neto", conta.

De acordo com a secretária-geral de Administração, Patrícia Amorim, o objetivo do programa é justamente melhorar a qualidade de vida do servidor. "Permitindo que ele execute três horas da jornada de trabalho remotamente em casa, junto com seus filhos e com outras atividades domésticas costumeiras, o profissional também não enfrentará o horário de grande fluxo no trânsito", explica.

A secretária-geral informou ainda que a instituição também será beneficiada com o projeto, uma vez que o trabalho "doméstico" do servidor será focado na produção. Patrícia explica que, no futuro, existe a possibilidade de fechar salas durante o trabalho remoto dos servidores, o que deve possibilitar economia de recursos como energia elétrica, telefone e materiais de escritório.

Experiência positiva

O Tribunal de Contas da União (TCU) implementou projeto semelhante em 2009 nos padrões que serão adotados pela AGU. Recentemente, uma pesquisa feita com gestores e participantes da modalidade apontou como satisfatória e positiva a experiência.

Dentre os benefícios listados na enquete, estão o aumento de produtividade, a redução dos deslocamentos e a melhoria da qualidade do trabalho. A produção também teve aumento de mais de 70% em todos os setores, segundo o TCU.

Na AGU, servidores como a oficial de serviços econômicos na UA/MG Vera Cunha, devem aderir em busca de uma rotina menos estressante. A servidora afirma que o projeto vai permitir que ela cuide da saúde e da família nos horários alternativos. "Achei interessante e pretendo experimentá-lo. Terei mais tempo para cuidar da saúde. Eu já tenho um cardiologista que cuida do meu coração, mas gostaria de outros cuidados", contou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da AGU
 

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