logo wagner advogados
Há 40 anos defendendo trabalhadores, aposentados e pensionistas | OAB/RS 1419
Presente em 12 estados.

O GLOBO: ALÍVIO NO IR PROMETIDO PELO GOVERNO PARA PESSOA FÍSICA DEVE FICAR PARA 2010

Home / Informativos / Leis e Notícias /

14 de março, 2008

Prometida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como uma medida a ser adotada em breve, a desoneração do Imposto de Renda para pessoas físicas foi engavetada. Técnicos envolvidos nos estudos dizem que esse alívio no bolso da classe média ficaria, agora, para 2009, 2010 ou pode até não sair mais. O entendimento do governo é de que, com mais dinheiro no bolso, a população consumiria mais e acabaria pressionando a inflação num momento em que é preciso manter o custo de vida sob controle.

Prometido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como uma medida que sairia em breve, o alívio no Imposto de Renda para pessoas físicas não é mais certeza no governo. Além de estarem preocupados com a renúncia fiscal, em meio aos esforços para reduzir custos de exportação, os técnicos da equipe econômica querem evitar medidas que expandam o consumo.

– Isso (desoneração do IRPF) vai ser algo para 2009, 2010, se é que vai sair – disse um técnico do governo diretamente envolvido na elaboração dos estudos.

Ele explicou que, com mais dinheiro no bolso, a população pode pressionar ainda mais o consumo, no momento em que o Banco Central (BC) considera até mesmo elevar os juros para conter pressões inflacionárias.

Existe ainda a preocupação em relação à renúncia fiscal. Embora a arrecadação tenha começado o ano batendo recorde, o governo acaba de abrir mão de R$2,2 bilhões para desonerar os exportadores de IOF. Isso sem contar os incentivos fiscais que estão previstos na política industrial e que podem ficar em torno de R$5 bilhões. Neste caso, a equipe econômica tende a privilegiar o setor produtivo.

Simulações incluíam alíquotas de 5% a 35%

O Ministério da Fazenda vinha trabalhando com várias simulações de mudanças na alíquota do IR para aliviar o bolso dos trabalhadores. Os estudos incluíam cálculos com alíquotas baixas, como a de 5%, mas também com a taxação de 30% a 35% para quem tem rendimentos elevados. Essa última alíquota, no entanto, já era considerada pouco viável politicamente, por ser muito impopular.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *