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O Estado de S. Paulo: Governo mantém desconto dos dias da greve dos Correios

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27 de setembro, 2011

O governo não vai voltar atrás na decisão de descontar os dias parados dos trabalhadores dos Correios que aderiram à greve. O recado foi dado ontem pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. "Fizemos uma proposta. Eles, com algumas alterações aceitariam a proposta, mas querem que nós paguemos os dias parados. Nós não temos condições de fazer isso. Essa proposta está na mesa há mais de 15 dias, e poderia ter sido feita uma negociação", disse o ministro."Nós não podemos fazer um acordo para pagar os dias parados, até porque temos mais de 80% dos trabalhadores na ativa. Então, o Wagner (Pinheiro, presidente dos Correios) e a diretoria, certamente, podem encontrar uma forma de descontar em parcelas, mas nós não temos condições de acatar essa sugestão."O embate entre trabalhadores e Correios sobre o corte de ponto e benefícios durante a greve já foi parar na Justiça. Os sindicatos regionais que representam a categoria têm entrado com ações para que os funcionários que aderiram à greve não tenham esse desconto, mas as decisões são divergentes.Na Paraíba, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Comunicação Postais, Telégrafos e Similares (Sintec-PB) obteve liminar para que não haja corte de ponto, vale-transporte e vale-alimentação dos grevistas. Os Correios já recorreram da decisão. No Rio Grande do Sul, pedido semelhante foi indeferido.Segundo o ministro, cerca de 18% dos trabalhadores estão em greve. Uma reunião seria realizada ontem, entre Correios e sindicatos, para tentar fechar um acordo. Na sexta-feira, a estatal rejeitou contraproposta da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect).Mutirão. O segundo mutirão dos Correios entregou 9,4 milhões de correspondências no fim de semana. Conforme nota divulgada ontem pela empresa, outros 27 milhões de objetos foram preparados para ser entregues em todo o País.Fonte: O Estado de S. Paulo – 27/09/2011

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