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Ministros articulam para firmar reajuste dos servidores da CGU em 2024

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21 de outubro, 2024

A gestão da CGU indicou que a discussão sobre os níveis da carreira seja adiada e que o foco, até o fim de 2024, seja o reajuste salarial

As gestões da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) se movimentam nos bastidores para que o acordo de reajuste salarial dos servidores públicos da carreira de finanças e controle do órgão seja firmado antes do fim de 2024.

Segundo fontes consultadas pelo Metrópoles, o comando da CGU teria indicado que a discussão sobre os níveis da carreira seja retirada da proposta inicial e siga sendo debatida em um grupo de trabalho a ser estabelecido.

Os servidores do órgão estão em greve desde agosto. Na terça-feira (15/10), o Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) informou que os auditores e técnicos federais, lotados na CGU e no Tesouro Nacional, paralisarão as atividades às terças e quintas-feiras por tempo indeterminado.

O assunto já começou a ser tratado entre os integrantes do primeiro escalão nesta semana. Fontes indicaram ao Metrópoles que um dos assuntos levados à mesa na reunião, realizada na terça-feira (15/10), entre a ministra da Gestão, Esther Dweck, e o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, foi o acordo do governo com os servidores. Ela também participou de reunião com o titular da Fazenda, Fernando Haddad, no mesmo dia.

Atualmente, a carreira de finanças e controle pede a negociação dos seguintes três pontos:

Contudo, com a nova postura dos ministérios, a ideia é que seja encaminhada para as mesas de negociação entre servidores da CGU e do MGI somente uma proposta sobre o reajuste salarial, sem citar a questão de níveis da carreira.

Sobre o nível da carreira (que define o tempo em que o servidor levará para atingir o topo da profissão), a proposta da pasta da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos sugere ampliar a tabela de progressão dos atuais 13 níveis para 20.

Como o reajuste entra no Orçamento?

Os servidores da carreira de finanças e controle, lotados na Controladoria-Geral da União e no Tesouro Nacional, são os únicos que não assinaram acordo com o governo federal antes do envio da peça orçamentária de 2025.

Caso ambas as partes cheguem a um consenso sobre o incremento no salário da carreira, a proposta poderá ser incorporada ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 por meio de emenda. Dessa forma, o novo impacto na folha de pagamentos do efetivo federal poderá ser corrigido antes de a peça ser votada no Congresso Nacional.

Acordos com os servidores

Neste ano, o MGI firmou 46 acordos de reajuste salarial nas mesas de negociação específicas e temporárias, em reajustes que serão válidos para os anos de 2025 e 2026. O mais recente foi assinado com os servidores da Advocacia-Geral da União (AGU).

Em 2024, a maioria das categorias teve reajuste zero, mas o governo Lula (PT) fez uma correção de 52% no auxílio-alimentação, bem como um acréscimo na assistência à saúde complementar (auxílio-saúde) e na assistência pré-escolar (auxílio-creche).

Confira como ficou a correção:

O aumento salarial dos servidores do Poder Executivo federal terá impacto de R$ 16,8 bilhões no Orçamento do próximo ano, segundo o PLOA — o texto traz informações sobre o reajuste e a correção dos benefícios do auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche.

Fonte: Metrópoles

 

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