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Juros do consignado do INSS vão cair para 1,66% ao mês, decide conselho de Previdência

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29 de maio, 2024

Novas taxas começarão a valer cinco dias úteis após a publicação; veja regras do empréstimo

Os juros do crédito consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vão cair de 1,68% ao mês para 1,66%, conforme aprovação do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) na tarde desta segunda-feira (27).

A nova taxa é válida para o empréstimo pessoal consignado. No caso do cartão de crédito consignado e do cartão de benefício, os juros vão cair de 2,49% para 2,46%. As novas taxas foram aprovadas por 11 votos a 4.

A redução vai ao encontro da política adotada pela gestão do ministro Carlos Lupi na Previdência Social, que acompanha a queda da taxa básica de juros da economia, a Selic. A taxa teve corte de 0,25% na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), chegando a 10,5%.

O novo corte levou a taxa básica ao menor patamar desde fevereiro de 2022, quando estava fixada em 9,25% ao ano. A nova taxa entrará em vigor cinco dias úteis após a publicação da portaria com os novos percentuais.

O consignado é um empréstimo feito por aposentados e pensionistas do INSS com desconto direto no benefício. É possível comprometer até 45% da renda mensal —35% com o empréstimo pessoal, 5% com o cartão de crédito e 5% com o cartão de benefício— e pagar as parcelas em até 84 meses (sete anos).

Votaram contra a nova redução e para manter a taxa como está representantes da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil), Cobap (Confederação Nacional dos Aposentados) e Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

As constantes reduções têm sido motivo de debate dentro do conselho de Previdência. Representantes dos bancos afirmam que, com as quedas, ficará cada vez mais difícil oferecer o consignado e, com isso, o crédito pode parar de ser ofertado a aposentados e pensionistas do INSS, como ocorreu em março de 2023.

A advogada Tonia Galetti, representante do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos) no conselho, afirma que, de fato, esse debate sobre a dificuldade em manter taxas tão baixas tem sido travado, e acredita que, de fato, os bancos podem cortar o crédito, já que, segundo ela, “banco nunca perdem”.

COMO FAZER A CONSULTA AOS JUROS DO CONSIGNADO:

Fonte: Folha de São Paulo

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