JORNAL DE BRASÃLIA: FAZENDA E BC ESTÃO AUTORIZADOS A CONTRATAR 2.020 NOVOS SERVIDORES
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19 de fevereiro, 2009
Mesmo condicionando a realização de novos concursos ao comportamento da arrecadação, afetada por conta da crise econômica, o Ministério do Planejamento continua a autorizar a contratação de mais servidores ainda para este ano. Para a alegria dos concurseiros, somente ontem a edição do Diário Oficial da União trouxe o sinal verde para duas novas seleções, no Ministério da Fazenda e no Banco Central. Ao todo, foi autorizada a abertura de 2.020 vagas. São oportunidades para funções que exigem formação de nÃveis médio e superior, com salários até R$ 14 mil. Os dois órgãos têm prazo de 180 dias para publicar seus editais e dar inÃcio à seleção. O concurso para preencher o quadro de pessoal do Ministério da Fazenda, responsável basicamente pela formulação e execução da polÃtica econômica, oferecerá, ao todo, dois mil cargos para quem tem formação completa no Ensino Médio. As vagas são para a função de assistente técnico-administrativo, com remuneração inicial de R$ 2 mil. Já para o Banco Central a previsão é de 20 cargos para a função de procurador. O salário estabelecido para o cargo é bastante atraente: R$ 14.049,53. Entre as atribuições do procurador do BC estão a representação judicial e extrajudicial do Banco Central, além do desenvolvimento de atividades de consultoria e assessoramento jurÃdicos, assistência aos administradores do banco e atuação no controle interno da legalidade dos atos a serem praticados pelo BC ou já efetivados.
Mais vagas
Além das oportunidades para procurador, o Banco Central pediu ao Ministério do Planejamento a criação de 520 cargos: 350 de analistas, também com exigência de curso superior, e 150 técnicos (Ensino Médio). De acordo com a tabela salarial vigente no BC, os salários para esses cargos são de R$ 11 mil (analistas) e R$ 4,5 mil (técnicos). A solicitação feita pelo BC ao Planejamento prevê concursos anuais até 2013.
Segundo a Assessoria de Imprensa do banco, a realização dos certames dependerá das vagas abertas a cada ano por aposentadorias e desligamento de funcionários, de modo que “não há como prever as contratações para os outros anos”. A assessoria disse, ainda, que não há previsão ou cronograma para a condução de outros concursos, além do que vai selecionar procuradores, pois as seleções dependerão do aval do Ministério do Planejamento. A licitação para a escolha da organizadora, por exemplo, será o próximo passo para a execução do processo seletivo para procurador. Ainda de acordo com informações das portarias, os cargos para os concursos tanto do Banco Central quanto do Ministério da Fazenda só poderão ser ocupados com a permissão do Planejamento e diante de condições orçamentárias e financeiras favoráveis.