Governo federal receberá servidores para negociação. Saiba o que será pedido.
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08 de junho, 2025
Encontro marcado para a próxima quinta-feira (dia 12) será a segunda edição da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) neste ano de 2025
Está marcada para o próximo dia 12 de junho a nova reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), que reúne representantes do governo federal e das entidades do funcionalismo público. O encontro será o segundo do ano, após três meses da primeira rodada, realizada em fevereiro. A expectativa dos servidores é alta, especialmente por uma devolutiva do governo sobre a pauta apresentada na ocasião.
Entre os principais pontos de cobrança está a equiparação dos benefícios pagos ao funcionalismo do Executivo com os valores praticados nos poderes Legislativo e Judiciário. A maior diferença está no auxílio-alimentação, que chega a uma defasagem de 78% — atualmente, servidores do Executivo recebem R$ 1.000, enquanto em outros poderes o valor chega a R$ 1.780.
Além disso, os servidores também defendem reajustes nas diárias de viagem, melhorias no auxílio-saúde e auxílio-creche, além da regulamentação do direito de greve, conforme previsto na Convenção 151 da OIT.
Outro tema sensível na mesa de negociação é a implantação do Sistema de Desenvolvimento na Carreira (Sidec), que propõe critérios de pontuação para avaliação de desempenho. A proposta do MGI enfrenta resistência entre os servidores, que temem impactos na progressão funcional.
Benefícios foram parcialmente reajustados em 2024
Mesmo sem reajuste salarial para a maioria das categorias no último ano, o governo federal promoveu correções nos benefícios pagos aos servidores do Executivo. A justificativa foi a de que aumentos em valores fixos beneficiam proporcionalmente mais os servidores com remuneração menor.
Confira os novos valores implementados a partir de 2024:
- Auxílio-alimentação: de R$ 658 para R$ 1.000 (+51,9%);
- Auxílio-saúde (per capita): de R$ 144 para R$ 215 (+49,3%);
- Auxílio-creche: de R$ 321 para R$ 484,90 (+51,05%).
Fonte: Extra (RJ)