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FOLHA DE S. PAULO: ARRECADAÇÃO DA PREVIDÊNCIA CRESCE 8% E BATE RECORDE

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24 de junho, 2009

A arrecadação da Previdência Social somou R$ 14,4 bilhões em maio, maior valor da série histórica, iniciada em 1995. Trata-se de alta de 8% sobre maio do ano passado e de 1,6% sobre abril. A comparação não considera os meses de dezembro, quando o resultado praticamente dobra influenciado pelo recolhimento da contribuição sobre o 13º salário.

Com o recorde, o déficit previdenciário -diferença entre arrecadação e despesas- apresentou queda pela primeira vez em 2009, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O déficit (R$ 2,739 bilhões) está 12% abaixo do registrado em abril e 5,6% menor que o de maio do ano passado.

A arrecadação da Previdência havia registrado forte queda nos meses de janeiro e fevereiro, por causa da crise, mas se estabilizou na casa dos R$ 14 bilhões nos meses seguintes, quando houve também recuperação no emprego formal.

Por outro lado, as despesas no mês passado somaram R$ 17,1 bilhões, aumento de 5,5% no ano e queda de 0,9% em relação a abril.

“Estamos recuperando as nossas receitas e, ao mesmo tempo, equilibrando as nossas despesas”, disse o secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer.

A arrecadação foi influenciada, entre outros fatores, pelo aumento do emprego formal no mês anterior e pela recuperação de créditos acima da média histórica, principalmente em relação a depósitos judiciais. A recuperação de créditos foi de R$ 1,14 bilhão.

“A sinalização para julho é que os números serão também bastante positivos, até porque geramos 131 mil empregos em junho”, disse o ministro da Previdência, José Pimentel.

No acumulado do ano, o déficit nas contas da Previdência Social cresceu 10,4%, para R$ 18,1 bilhões, ante o mesmo período do ano passado -diferença de R$ 58,5 bilhões de arrecadação e R$ 86,6 bilhões de despesa. O percentual é menor que o verificado até abril, de 14%, o que indica melhora nas contas da Previdência. Para o ano, o governo prevê um déficit de R$ 42,1 bilhões.

Em relação aos trabalhadores na área urbana, o déficit acumulado no ano está em R$ 2,61 bilhões, crescimento de 12%. A Previdência rural, por sua vez, registrou déficit de R$ 15,5 bilhões, avanço de 10,1%.

Em maio, 69,3% dos benefícios pagos pela Previdência possuíam valor de até um salário mínimo, o que representa 18,3 milhões de beneficiários que ganham o piso do INSS ou benefícios ainda menores.

Fonte: Folha de S. Paulo

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