FGTS: PRIMEIRAS REUNIÕES AFASTAM ACORDO

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18 de setembro, 2002

A primeira rodada de reuniões entre o Governo Federal e os representantes dos trabalhadores com o intuito de fechar acordo para pagamento da correção do FGTS não apontou nenhuma esperança de pagamento do débito. A postura inflexível do Governo de não aceitar nenhuma negociação que envolvesse gastos do dinheiro público, na prática, demonstrou que a intenção deste em negociar jamais passou de uma encenação eleitoral. A postura do Executivo ficou evidente no momento em que o Presidente da República, ao comentar o possível acordo do FGTS afirmou que “As pessoas pensam que bilhão se encontra na rua. Bilhão não se encontra na rua, não. É suado, do trabalho do povo. E eu tenho que olhar para isso”. As Centrais Sindicais anunciaram que o caminho, a continuar esta postura do Governo, será o ajuizamento de ações judiciais para obter o pagamento dos valores efetivamente devidos. Ao final, o Ministro do Trabalho, Sr. Francisco Dornelles, disse que o Governo exigirá da Federação dos Bancos a isenção das taxas para entrega dos extratos do FGTS (algumas instituições chegam a cobrar R$ 5,00 por folha!).