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Em março, MEC contratará quase mil militares da reserva

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14 de fevereiro, 2020

O Ministério da Defesa abriu um chamamento para militares reformados da Aeronáutica

Começam em março as primeiras contratações do Ministério da Educação (MEC) de militares da reserva para atuarem em escolas cívico-militares. Ao todo, serão 972 “reincorporados” aos quadros do governo federal. Alguns serão das Forças Armadas e outros das corporações estaduais.

Para a implantação do sistema de educação, o governo federal estima desembolsar R$ 28 milhões anuais, sendo que 52% do valor total destinado ao projeto será apenas para custear a folha de pagamento.

Em média, cada militar custará aos cofres públicos R$ 28,8 mil por ano, isso sem levar em consideração a remuneração que é paga pela reserva. Serão contratados até 18 militares para cada uma das 54 escolas participantes do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), sendo 16 praças e 2 oficiais.

Apesar do aumento de gasto, o MEC afirma que as instituições custarão menos, por exemplo, que escolas mantidas pelo Exército, que têm gastos maiores do que unidades de ensino da rede pública regular.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da instituição de ensino e o apoio dos militares.

Em 2020, 54 escolas do país participarão do projeto-piloto do novo programa — cada unidade vai receber R$ 1 milhão para implementar o formato, de acordo com o MEC. Até 2023, serão 216 instituições com esse modelo em todo o país.

Chamamento

Com o objetivo de atrair mais oficiais, o Ministério da Defesa, parceiro do MEC, está com um chamamento para militares reformados da Aeronáutica atuarem nos colégios.

O militar interessado tem até o dia 16 de fevereiro para enviar a ficha de inscrição para as Organizações Militares (OM) vinculadoras ou por e-mail ([email protected]).

O processo seletivo dos militares inativos a serem contratados pelas Forças Armadas terá quatro fases: inscrição de candidatos, pré-seleção, análise das qualificações e contratação dos habilitados.

Por meio de nota, O Ministério da Defesa afirmou que “as contratações de 509 militares de diversos postos e graduações” obedecerão ao orçamento anual de R$ 28 milhões ao ano.

A contratação dos militares inativos para o programa terá prazo de vigência de até 12 meses, podendo ser renovado pelo mesmo período, caso haja necessidade das escolas.

Concorrência

Segundo o MEC, não há dificuldades para o preenchimento das vagas iniciais. “Nas escolas em que o modelo aplicado for o repasse de recursos, os militares serão das corporações estaduais. Neste caso, caberá ao estado a seleção e a alocação destes profissionais”, pontua o MEC, em nota.

O MEC afirma que “os militares vão contribuir com a capacitação dos profissionais, além de oferecer subsídio para aprimorar o ambiente escolar. Eles vão atuar em três frentes: administrativas, didático-pedagógica e educacionais”.

Fonte: Portal Metrópoles

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