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Mais servidores ganham aumento

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20 de dezembro, 2012

A União terá uma despesa adicional de R$ 901,3 milhões, em 2013, como resultado da segunda fase de negociação com os servidores de elite do Executivo, os chamados sangues azuis. O impacto, segundo o Ministério do Planejamento, se refere apenas aos acordos fechados com metade das categorias de grevistas que, durante a campanha salarial, em julho e agosto, recusaram a oferta de reajuste de 15,8%, em três parcelas, até 2015. Os acertos foram concluídos às pressas, porque ainda precisam ser apreciados pelo Congresso. Ontem, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, enviou ao Legislativo a proposta de alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para incluir as verbas necessárias para as correções nos salários. Decidida na última hora, a medida aumentou a pressão sobre os congressistas, que se debatiam diante da falta de acordo em torno de diversos itens da proposta orçamentária. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), precisou suspender a votação para tentar resolver os impasses.O Orçamento para 2013 deverá se votado pela comissão ainda hoje, mas a apreciação do assunto pelos plenário do Congresso poderá ficar para o início de 2013, segundo anúncio feito no início da noite de ontem pelo presidente da Câmara, Marco Mais (PT-RS).Mão pesadaAs categorias que aceitaram o reajustes foram os servidores do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep); analistas e especialistas de infraestrutura; auditores da Receita Federal e do Trabalho; e funcionários do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra). Permanecem irredutíveis os servidores das Agências Reguladoras, da Polícia Federal (agentes, escrivães e papiloscopistas), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ainda que curvados diante da mão pesada da equipe da presidente Dilma Rousseff , eles procuraram impor algumas condições. Exigiram a criação de grupos de trabalho (GT) para discutir a reestruturação e a valorização das carreiras. Os servidores que rejeitaram a proposta do Planalto alegam que, mais do que dinheiro, precisam de mudanças estruturais. “Se nosso objetivo é o reconhecimento enquanto carreiras de Estado, não podemos nos dobrar a qualquer posição ou imposição governamental, da mesma forma que, no nosso dia a dia, nos deparamos com posições e imposições para atuarmos em situações das quais, muitas vezes, discordamos e, vez por outra, não fazemos pelas nossas próprias convicções”, afirmou, em nota, o Sindicato dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências). Em assembleia, ontem, 91% da categoria rejeitou os 15,8%.Fonte: Correio Braziliense – 20/12/2012

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