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CORREIO BRAZILIENSE: ECT FAZ PROPOSTA PARA O FIM DA GREVE

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18 de julho, 2008

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) apresentou ontem ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) uma proposta para tentar acabar com a greve dos funcionários, iniciada no dia 1º. A empresa está disposta a negociar o plano de cargos e salários, decidiu pagar na forma de abono emergencial em julho, agosto e setembro 30% do salário-base de cada trabalhador para todos os carteiros e se comprometeu a não demitir os funcionários que aderiram à paralisação.

A proposta oficializada no TST nasceu de uma longa reunião entre representantes dos trabalhadores e a direção da empresa, que teve início na noite de quarta-feira e se estendeu até a madrugada de ontem. Nesse encontro, chegou a ser firmado um pré-acordo. Ontem à noite, porém, os grevistas foram informados que, ao contrário da sinalização inicial, a empresa não estaria mais disposta a pagar pelo menos metade dos dias parados. Os Correios não confirmaram se, de fato, houve mudanças no texto original.

A greve nos Correios atinge 21 estados, além do Distrito Federal. Novas assembléias vão ocorrer hoje em todo o país e, de acordo com a federação que representa a categoria, as chances da paralisação continuar são grandes. Junto com a proposta de acordo protocolada no TST, os Correios pediram que, em caso de recusa dos grevistas, seja concedida uma liminar determinando a suspensão do movimento e o retorno imediato ao trabalho de, pelo menos, 70% dos funcionários em cada unidade da empresa. A ECT exigiu a aplicação de uma multa diária no valor R$ 100 mil em caso de descumprimento.

Petroleiros
Os petroleiros que atuam no norte do estado do Rio de Janeiro, outra categoria que reivindica ganhos salariais, prometem encerrar hoje a paralisação iniciada na segunda-feira. Apesar de não terem conseguido avançar na pauta de reivindicações, os grevistas avaliaram o movimento como positivo. A greve de cinco dias nas plataformas da Bacia de Campos chegou a afetar a produção de petróleo, obrigando a Petrobras a acionar um plano de contingência e a transferir funcionários de áreas para cobrir os setores afetadas. Ontem, petroleiros de outros estados brasileiros iniciaram uma paralisação de 48 horas.

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