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Correio Braziliense: candidato denuncia violação em prova

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07 de maio, 2012

Candidatos que fizeram as provas do concurso para a Polícia Federal, um dos mais esperados do ano, ficaram indignados diante da violação das provas na sala 2682 da Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas (Facitec), em Brasília. Segundo o servidor público Heitor Martins, 34 anos, que fez a prova no local, às 13h as avaliações já estavam em cima das mesas, sendo que as provas só poderiam ser entregues às 14h, como previa o edital. Ao perceber a irregularidade, cerca de 15 candidatos filmaram a situação por meio de um celular e decidiram registrar um Boletim de Ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga. O certame prevê o preenchimento de 500 vagas para agente de nível superior, e 100 para papiloscopista, de nível médio. O salário pode chegar a R$ 7,5 mil. O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) negou a violação."O concurso perdeu a credibilidade", afirmou Heitor. Ele contou que os fiscais não queriam assumir que as provas estavam sobre a mesa. O grupo chamou uma delegada e as provas foram recolhidas. "Os funcionários da organização se fizeram de desentendidos, diziam que não era a prova. Pegaram as provas, colocaram dentro do pacote e entregaram novamente. Não adiantou nada", lamentou.Os candidatos das outras salas tiveram que enfrentar outro tipo de problemas, os de matemática. Segundo eles, foi a parte mais complicada de toda a prova. A advogada Mônica Ferreira, 33, foi uma delas. Embora tenha se preparado durante um ano com aulas em um curso especializado, ela não se sentiu segura diante dos cálculos da prova para agente da PF. "Não estava difícil, mas a área de exatas não é meu forte", disse.Já o casal Márcio Miranda, 34, e Hérica Alves, 32, optou por testar os conhecimentos e garantir experiência em concursos públicos. Ela é estudante de direito e queria saber se realmente aprendeu tudo a que assistiu nas aulas. "A parte jurídica estava bem elaborada", observou. Já Márcio é administrador e achou a prova difícil. "Em muitas questões tive que "chutar", pois não estudei o suficiente para passar."Para o estudante Lucas Rodrigo da Mata, 26, o nível das questões estava razoável. "Acho que fui bem na redação. Acredito que tenha conseguido a pontuação necessária para ser aprovado."Fonte: Correio Braziliense – 07/05/2012

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