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CORREIO BRAZILIENSE: ASSEMBLÉIA DECIDE A GREVE HOJE

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25 de abril, 2008

Um ajuste feito ontem pelo governo na proposta original apresentada aos auditores-fiscais da Receita Federal poderá encerrar a greve da categoria iniciada em 18 de março. O Ministério do planejamento e a própria Receita cederam aos apelos dos servidores e concordaram em retirar do acordo as mudanças no sistema de avaliação de desempenho utilizado em promoções e progressões funcionais. Os trabalhadores vão avaliar hoje a nova versão do texto em assembléias estaduais.

Para o Ministério do planejamento, a paralisação está perto do fim. Já o sindicato que representa os auditores informou que nenhum compromisso foi assumido oficialmente e que discussões específicas sobre a greve serão realizadas somente ao longo da próxima semana. A alteração da proposta não contemplou ganhos financeiros nem mexeu em prazos. A oferta de aumento continua idêntica: reajuste de 43,9% aos que ganham o teto e de 41,7% aos servidores em início de carreira. O calendário de mudanças no contracheque vai até julho de 2010. Também ontem, os servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram uma greve de 24 horas por melhores salários.

Irritados com a greve, empresários do Amazonas se queixaram ao secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, dos prejuízos amargados pela indústria instalada na Zona Franca de Manaus. “Não podemos conduzir a economia do país baseada só em paralisações. Os empresários não podem ficar reféns dos auditores nem de nenhuma outra carreira”, disse Antônio Carlos Lima, presidente da Associação das Indústrias e Empresas de Serviços do Pólo Industrial do Amazonas (Aficam).

O setor produtivo da Zona Franca mostrou a Ramalho uma série de estatísticas negativas relacionadas ao movimento dos auditores. Ao todo, segundo os empresários, 7 mil trabalhadores já receberam licença remunerada. Cerca de R$ 240 milhões em insumos estão retidos nas alfândegas e R$ 1 bilhão de produção não foram realizadas. Ainda conforme as indústrias do Amazonas, 18 companhias estão com as linhas paradas.

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