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Consignados crescem até 15,5%

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28 de janeiro, 2015

Os servidores públicos devem R$ 155,7 bilhões em operações de crédito consignado aos bancos, uma alta de 13,6% em relação ao estoque apurado em 2013. Dados do Banco Central também apontam que os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contrataram R$ 77,1 bilhões em operações na mesma modalidade em 2014, uma alta de 15,5% em relação ao ano imediatamente anterior. Os financiamentos com desconto em folha para empregados do setor privado também tiveram expansão, mas em um patamar bem menor: 6,4%.

 

Na tentativa de ampliar o crédito e estimular a economia por meio do consumo, o governo decidiu aumentar de cinco para seis anos o prazo de pagamento de empréstimos consignados tomados por aposentados. Nas contas do Ministério da Previdência, a medida, aprovada na véspera das eleições, resultará em um incremento anual de R$ 23,7 bilhões no volume contratado pelos beneficiários do INSS. O Executivo também ampliou o tempo nas operações com servidores públicos federais, de cinco para oito anos. Com o prazo maior, as parcelas mensais diminuem. Assim, os aposentados e servidores podem contratar mais empréstimos, sem ultrapassar o limite de comprometimento da renda, que é de 30%.

 

Rigor

 

A expansão do crédito consignado divide especialistas. Uns avaliam que a modalidade oferece taxas mais atrativas para os consumidores, enquanto outros comentam que o brasileiro fica endividado e paga juros altos porque contrata o maior número de prestações possíveis. O professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) José Carlos Oliveira comentou que o estímulo ao crédito consignado é fruto da política econômica do governo que se baseia no consumo. Na opinião dele, em um ambiente de baixo crescimento econômico, inflação em alta e risco de aumento do desemprego, os bancos têm procurado concentrar os recursos em operações de menor risco. “Servidor público e beneficiário do INSS sempre receberá o salário em dia. Não há risco de demissão. Assim, consegue recurso mais barato”, disse.

 

Fonte: Correio Braziliense – 28/01/2015

 

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