Bolsonaro indica Evandro Valadão Lopes, do TRT-1, para ministro do TST
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03 de maio, 2019
O presidente da República, Jair Bolsonaro, escolheu o desembargador Evandro Pereira Valadão Lopes para ser ministro do Tribunal Superior do Trabalho, na vaga aberta com a aposentadoria da ministra Maria de Assis Calsing.
Após a indicação, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal. Uma vez aprovado, seu nome será submetido ao Plenário do Senado Federal antes da nomeação.
A escolha de Bolsonaro foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (30/4). Valadão teve o apoio do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Natural do Rio de Janeiro, Evandro Pereira Valadão Lopes ingressou na magistratura em 1989, no cargo de juiz do Trabalho substituto, e, em 1993, foi promovido a juiz titular. Em 2003, foi promovido a desembargador do TRT da 1ª Região, onde presidiu a comissão examinadora da prova de sentença e dirigiu a escola judicial no biênio 2013-2015. Foi, ainda, presidente da Amatra-1 de dezembro de 1999 a dezembro de 2001.
Tribunal dividido
A escolha dos nomes para a lista tríplice mostrou uma divisão no TST. Dos três, apenas Valadão foi escolhido por maioria de votos. Wilson Fernandes, do TRT da 2ª Região, e Francisco Rossal, da 4ª, foram escolhidos por antiguidade, após a corte se dividir na votação, que é secreta.
Para quem observa os movimentos do TST, a corte está dividida entre ministros de esquerda e ministros mais ao centro ou à direita. O racha começou durante as discussões sobre a constitucionalidade da terceirização e depois se aprofundou com a reforma trabalhista.
Apenas Evandro Valadão tinha o apoio do grupo da chamada direita do tribunal.
Fonte: Consultor Jurídico