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Administrativos da PF paralisam atividades na próxima quinta

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01 de agosto, 2014

Com a paralisação, serviços como emissão de passaportes, controle migratório, fiscalização de atividades de segurança privada, entrada de produtos químicos importados no país e o suporte à atividade policial serão diretamente afetados.

 

Há meses, os administrativos da Polícia Federal alertam o governo sobre a necessidade de reestruturação da carreira e recomposição da força de trabalho, com a nomeação imediata dos aprovados no último concurso público. Mas o pedido ficou parado na mesa da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Segundo o sindicato da categoria (SinpecPF), a paciência dos servidores chegou ao limite. 

 

Em assembleia, na manhã de hoje (31), os servidores decidiram subir o tom contra o governo federal e cruzar os braços na próxima quinta-feira (7), na tentativa de sensibilizar a equipe da presidente Dilma Rousseff. A convocação dos aprovados, de acordo com o Sindicato, foi homologada em junho. Portanto, a nomeação dos pode ocorrer durante o período eleitoral sem nenhum problema. 

 

O SinpecPF informou, com base em dados do Boletim Estatístico de Pessoal do Planejamento, que a carência de pessoal é tão grande que, em alguns setores, servidores não conseguem entrar em férias porque o afastamento do local de trabalho prejudicaria a prestação do serviço. 

 

Os administrativos correspondem hoje a apenas 17,86% do efetivo da PF — menor percentual dos últimos 30 anos.  Para suprir a necessidade de servidores administrativos, a PF fez concurso em fevereiro deste ano, para 566 vagas. “Muito pouco perto da necessidade real”, afirma o presidente do SinpecPF, sindicato que representa a categoria, João Luis Rodrigues Nunes. 

 

Confiando em prognóstico do Planejamento de que as nomeações se dariam no início de julho, a PF decidiu, para acelerar a posse, pular etapas e convocou antecipadamente os aprovados para entrega dos exames e documentos necessários à posse, no final de junho. 

 

Na expectativa de serem nomeados logo, conforme previa a PF, alguns dos aprovados deixaram empregos e se mudaram para as localidades onde seriam lotados, contraindo dívidas. A PF solicitou ao Planejamento urgência nas nomeações não apenas dos aprovados, mas também na de 135 excedentes para quais já existem cargos vagos. A matéria está há um mês no gabinete da ministra Miriam Belchior à espera de assinatura. 

 

Fonte: Blog do Servidor – Correio Braziliense

 

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