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Acordo com a PF não reduz a insatisfação

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05 de junho, 2014

A retirada do indicativo de greve do policiais federais, após o acordo selado com o governo, em nada interferiu nos movimentos organizados por outras categorias. Segundo o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, o acerto feito com a Polícia Federal (PF) não modifica o movimento dos funcionários do Executivo. "Os policiais federais fecharam o mesmo acordo, no mesmo patamar que assinamos em 2012". A Condsef representa 80% dos 400 mil servidores da ativa.

Está mantida para terça-feira que vem o Dia Nacional de Luta. Os representantes da categoria querem voltar a dialogar com o governo sobre as cláusulas não cumpridas do acordo fechado em 2012. Além disso, querem negociar a antecipação da terceira parcela do reajuste, que só seria paga em 2015, para este ano. Os funcionários do Ministério da Cultura continuam em greve iniciada em 12 de maio, e as 30 unidades ligada ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) permanecerão fechadas durante o período da Copa do Mundo se as negociações não avançarem. No Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os funcionários permanecem parados em várias unidades do país (veja matéria abaixo).

Mobilização

Hoje, uma nova assembleia decide sobre possível paralisação dos 12 mil auditores da Receita Federal. Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), na última sexta-feira os dirigentes decidiram pelo "indicativo de suspensão da greve". A decisão foi tomada depois de o presidente do sindicato, Cláudio damasceno, se encontrar com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli, para discutir reivindicações como, por exemplo, mudanças na Lei Orgânica do Fisco e regularização do trabalho nas fronteiras.

O Ministério do Planejamento, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que as cláusulas financeiras dos movimentos grevistas foram todas resolvidas. A última que faltava era a da Polícia Federal, que suspendeu o indicativo de greve na segunda-feira.

As relações de trabalho ainda estão sendo discutidas. "O governo se comprometeu a criar grupo de trabalho para avaliar a reestruturação das carreiras na PF. Este foi o ponto decisivo para barrar a iminente paralisação de policiais na Copa", disse o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Luis Boudens.

Fonte: Correio Braziliense –  04/06/2014

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