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A TRAGÉDIA DE ALCANTARA

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29 de agosto, 2003

O grave acidente na base de Alcântara acabou por retirar da sociedade brasileira alguns de seus mais especializados servidores públicos. A explosão do mecanismo de lançamento de foguetes espaciais, além de atrasar o projeto nacional de independência na respectiva área, também trouxe à tona a triste realidade acerca da forma com que direitos básicos dos servidores são tratados. Os servidores do projeto espacial, desde 1989 aguardam que o Poder Judiciário reconheça o óbvio, ou seja, que eles deveriam receber o adicional de periculosidade em razão da exposição a agentes potencialmente perigosos (combustíveis). São 14 anos de espera por uma solução para a injustiça criada pelo Executivo que negou tão básica garantia trabalhista. Agora, depois da tragédia, os Poderes correm para ver quem garante com mais eficiência a seguridade das famílias e o reconhecimento dos direitos sempre negados ou protelados. Na mesma situação estão milhares de servidores que ficam expostos a agentes insalubres (veja-se os funcionários dos hospitais universitários são contagiados por doenças, mas que não são merecedores do grau máximo de insalubridade) ou os servidores que são obrigados a cumprir funções além das previstas em seu quadro de carreira e que sofrem pressões da Administração para não “reclamar na Justiça”. Terão todos de contrair moléstias graves ou incuráveis, ou então morrerem em acidentes, para que seus direitos básicos sejam respeitados? Fonte: Jornal do Brasil, 27.08.2003.

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