SENADO: MÃO SANTA DEFENDE SUSPENSÃO DE AUMENTOS SALARIAIS DE SERVIDORES
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29 de junho, 2009
O senador Mão Santa (PMDB-PI) sugeriu ao presidente Lula que suspenda aumentos previstos para os servidores públicos, entre outras medidas necessárias para conter a escalada das despesas correntes do governo. Ao defender a proposta, em Plenário, nesta sexta-feira (26), ele citou análise publicada na imprensa sobre a evolução das contas federais, elaborada pelo economista Raul Veloso.
– O governo deveria suspender tudo o que é aumento de pessoal – disse o senador, em apelo ao presidente Lula.
Como informado por Mão Santa, o economista emitiu um alerta ao afirmar que o “sinal amarelo foi acesso na polÃtica fiscal”. Nesse momento de crise, as despesas de pessoal teriam subido 15,8%, enquanto os gastos da Previdência Social evoluÃram 11,3%. Conforme o senador, o economista sustenta que esses são “gastos ruins” mesmo criando demanda por bens e serviços. A avaliação é de que, apesar desse ganho, tal tipo de despesa não transmite confiança aos investidores, já que não permite sustentar firmemente o crescimento da economia.
Para o senador, o presidente Lula estaria sendo enganado por seus auxiliares que, na condução das polÃticas de governo, privilegiam os gastos correntes, e não os investimentos. Mão Santa chegou a sugerir ao presidente incorporar o economista em sua equipe.
Em aparte, o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), com posterior apoio de Mão Santa, aproveitou para sugerir que o presidente também determine corte nos salários de diretores da Petrobrás e de outras empresas públicas, assim como da remuneração dos membros dos respectivos conselhos de administração. Os altos salários têm sido objeto de denúncias na imprensa.
Mão Santa aproveitou para elogiar a participação de Geraldo Mesquita no debate sobre os atuais problemas do Senado. Ele disse que o representante do Acre, “de forma apropriada”, denunciou que estaria havendo a tentativa de um “golpe” na Casa, em referências a pedidos de afastamento do presidente José Sarney.
Fonte: Senado
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