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O DIA: NEGOCIAÇÕES SALARIAIS SÓ EM 2011

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05 de abril, 2010

 
O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Pereira, deixou claro que este ano não haverá negociações de aumentos para servidores federais. Em entrevista exclusiva à Coluna, em Brasília, Duvanier afirmou “o processo de reajuste de salário está encerrado”. O secretário informou tudo deverá ocorrer que dentro do que já estava programado para acontecer.
 
“Negociação de reajuste deverá ser feita com o próximo governo”, afirma.
 
“Nós passamos, nos anos de 2007 e 2008, por um grande processo de negociação com os sindicatos.
 
O processo resultou em 47 acordos, que reajustou a estrutura remuneratória de todo o funcionalismo federal civil da União. O que estamos fazendo nesse ano, era o que já estava programado para acontecer, negociado com os sindicatos, com o ajustes para algumas carreiras. O processo está encerrado, inclusive, porque temos em vigor os acordos com os sindicatos ”, destacou.
 
Duvanier lembrou que está previsto em lei, para este ano, a terceira parcela do reajuste de maioria das carreiras e que todos os acordos foram resultado do processo de negociação.
 
“Os ajustes que vamos fazer nas carreiras, posso citar carreiras do Meio Ambiente, algumas vinculadas ao Ministério da Educação, como por exemplo, Inep e FNDE.
 
São ajustes nas carreiras, então, não tem impacto. E se tiver, será muito pequeno, já previsto para entrar no Orçamento de 2010.
 
O secretário atribui a insistência dos sindicatos em negociar novos reajustes ao sentimento de incerteza dos servidores com o futuro, com o fim do governo Lula.
 
“Na verdade, há um sentimento dos sindicatos com o fim do governo do presidente Lula, que o futuro pode ser incerto e seria importante conquistar o máximo nesse governo. É um sentimento que a gente percebe, há uma preocupação.
 
Mas, é um equívoco, pois a maioria do que foi feito, foi negociado.
 
Eles têm claro que não tem mais negociação salarial. Mas eles sabem que há um espaço de diálogo para fazer ajuste”, ressaltando que a mesa permanente de negociação não discute apenas questões salariais e que não têm impactos orçamentários.
 
Mesmo sem negociação salarial, o Planejamento continuará recebendo os sindicalistas para conversas.
 
“Toda a política de gestão de pessoas tem como eixo principal a democratização das relações de trabalho.
 
Significa que nós continuamos a recebê-los, mesmo tendo sido encerradoos reajustes salariais.
 
Passamos por um grande processo de negociação que resultou em nada menos 47 acordos.
 
Fonte: O Dia (RJ) 05.04.2010
 

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