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ESSE PACOTE FOI TRAÇADO NOS EUA

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22 de setembro, 2002

Com a manchete acima, o Jornal O Dia (RJ), em 27.7.99, anunciou entrevista concedida pela Sra. Eliete Telles, vice-presidente da Associação dos Magistrado do Brasil.Em nosso Boletim, transcrevemos a referida entrevista:1ªP: Qual o risco de não serem definidos critérios objetivos para colocação de servidores em disponibilidade?R.: Pode-se descambar para critérios meramente políticos, facilmente questionáveis na Justiça;2ªP. Isso repetiria o ocorrido durante o Governo Collos quando servidores demitidos e colocados em disponibilidade voltaram por força da Justiça?R. Isso mesmo. Naquele desastrada reforma houve casos, como o do médico que atuava há anos numa comunidade pobre de Niterói e que foi colocado em disponibilidade com o fechamento do posto de saúde onde ele atuava. Analisando o caso dele, ficou evidente que a população tinha sido prejudicada e a decisão foi sua reintegração ao serviço;3ªP. Quais critérios a senhora considera adequados para escolha de quem deverá ser posto em disponibilidade?R.: No caso de haver mesmo real necessidade, os critérios têm que ser o impacto que a dispensa causará no atendimento à população e na vida do servidor atingido. O bom funcionamento das repartições, a idade e o número de dependentes dos servidores parecem ser critérios bastante objetivos.4ªP. A senhora questiona a necessidade desses cortes de pessoal?R. Sim. Do jeito que está sendo feito, parece mais um enxugamento de despesas sem critério de eficácia. Ao que tudo indica, esse pacote não passa de uma política traçada em Washington (EUA) para toda a América Latina. Foi assim no Chila e na Argentina. Agora é a vez do Brasil.

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