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Docentes e técnicos das universidades federais cobram nova rodada de negociações com o governo federal

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07 de maio, 2024

Falta de respostas da União tem gerado preocupação entre os representantes dos servidores

Entidades que compõem o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) estão pressionando por uma nova rodada de negociações com o governo federal ainda nesta semana. A falta de resposta do governo tem gerado preocupação entre os representantes dos servidores.

De acordo com o Andes, pelo menos 46 instituições de ensino federal estão em greve em todo o Brasil. As principais demandas dos docentes e servidores incluem recomposição salarial, reestruturação das carreiras, reforço no orçamento das instituições de ensino e reajuste imediato de auxílios estudantis.

Os servidores defendem uma recomposição salarial de pelo menos 22,71%, distribuída em 7,06% para os anos de 2024, 2025 e 2026. No entanto, o governo federal sugeriu 0% para o próximo ano, 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, totalizando um aumento de 12,5% no salário.

Segundo Gustavo Seferian, presidente da entidade, o governo ainda não definiu uma data para iniciar as negociações, o que tem gerado incerteza quanto aos próximos passos.

– Esperamos que o governo federal responda com celeridade a esse pedido – comentou ele.

Além da questão salarial, os servidores das instituições de ensino também querem revogar medidas criadas durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, como o novo ensino médio e uma portaria do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, que estabelece uma cota mínima de horas em sala de aula. Os docentes reclamam que essa norma limita suas atividades de pesquisa e extensão.

Em Minas Gerais, as universidades de Juiz de Fora (UFJF) e Viçosa (UFV) estão no 17º dia de greve, enquanto a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) completa 10 dias de paralisação. Desde ontem, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) também paralisou suas atividades. No estado, ao menos 10 instituições federais de ensino superior estão em greve.

A Associação de Docentes da Universidade Federal de São Paulo (Adunifesp) avaliou que a contraproposta do governo ainda recupera muito pouco das perdas, não sendo aceita como base para um acordo nas assembleias gerais docentes. Isso impulsionou a adesão à greve em mais instituições federais.

Fonte: Extra (RJ)

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