CORREIO BRAZILIENSE: DECISÃO SOBRE MILITARES
Home / Informativos / Leis e Notícias /
15 de abril, 2008
O reajuste dos salários dos militares da ativa, aposentados e pensionistas será definido amanhã durante reunião marcada entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, seu colega do Planejamento, Paulo Bernardo, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até ontem permanecia o impasse entre técnicos da área econômica e assessores das três Forças Armadas e da própria Defesa sobre qual percentual de aumento aplicar aos soldos. Em várias assembléias informais realizadas no último final de semana em vilas e quadras com grande concentração de militares da ativa, um aumento de 56% pago em três anos era tido como certo.
O índice seria concedido em três parcelas anuais. A primeira, de 18%, seria aplicada aos soldos com efeito retroativo a primeiro de abril. As outras duas parcelas iguais de 15% incidiriam sobre os salários em abril do próximo ano e no mesmo mês em 2010. O ministro Jobim já tinha admitido, há uma semana, que o governo iria parcelar a aplicação do reajuste a ser definido. Os assessores de todas as áreas envolvidas nas simulações de gastos com o aumento ainda tentam encontrar uma saída jurídica para desvincular os reajustes de alguns benefícios hoje aplicados aos aposentados e pensionistas, para os da ativa. Segundo as contas do ministro Jobim, apenas um terço do pessoal fardado é de ativos. O restante está de pijama ou é pensionista.
Uma das simulações em estudo prevê uma gratificação de 15% já chamada de “compensação orgânica” para compensar a atividade insalubre do militar e paga exclusivamente aos fardados da ativa. Também discute-se a volta do pagamento de anuênio ou qüinqüênio a partir do próximo ano. O auxílio moradia também seria pago somente para quem está em atividade. Outra hipótese em análise é a concessão de reajustes diferenciados por patente.
Deixe um comentário