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UnB garante que não terá dinheiro para realizar pagamentos de funcionários em dezembro

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06 de dezembro, 2022

Na última quinta-feira (1/12), o Governo Federal cortou mais de R$ 17 milhões que seriam repassados para a instituição. UnB afirma que o cenário está “insustentável”

A Universidade de Brasília (UnB) emitiu um comunicado sobre os cortes de verbas efetuados pelo Governo Federal, e declarou que a instituição não conseguirá arcar com as despesas do mês de dezembro. A informação foi divulgada na noite desta segunda-feira (5/12).

De acordo com o texto redigido pela universidade, “não há recursos para pagar auxílio estudantil, contratos do Restaurante Universitário, da segurança, de manutenção, de limpeza e todas as demais despesas previstas para o mês, incluindo projetos de pesquisadores”.

Além disso, a instituição afirmou que o corte de 7,2% feito pelo governo no mês de junho, correspondente ao valor de R$ 18 milhões, comprometeu a situação financeira da UnB e de outras federais. Mas, o corte realizado na quinta-feira (1/12), retirou mais de R$ 17 milhões que seriam repassados para a universidade.

Desta forma, os decanatos de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional e de Administração encaminharam informações detalhadas para todas as unidades acadêmicas e administrativas da UnB, informando a “Universidade está impossibilitada de efetuar pagamentos das despesas já liquidadas e de realizar novos empenhos.”

Repúdio

Em nota, a Universidade de Brasília relatou que a situação está “insustentável”. Leia na íntegra o posicionamento:

“A UnB repudia veementemente essa situação e a herança calamitosa na Educação, Ciência e Tecnologia que o governo federal parece ter decidido deixar para o seu sucessor, em janeiro de 2023. A medida desconsidera, mais uma vez, que os principais atingidos pelos ataques às instituições públicas são as parcelas mais vulneráveis da sociedade brasileira. No caso das universidades, os mais afetados são os estudantes vulneráveis socioeconomicamente e os trabalhadores assalariados das empresas terceirizadas.

Continuaremos atuando em defesa de nossa universidade, com o apoio da comunidade e em parceria com os reitores das universidades e dos institutos federais, com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), buscando o diálogo com o governo federal e com o Congresso Nacional para a reversão desta inadmissível situação.

É imprescindível que possamos honrar os nossos compromissos em 2022 para iniciar 2023 com esperança de que a Educação, a Ciência e a Tecnologia voltem a ser consideradas prioritárias para o desenvolvimento do país e para a melhoria da vida das brasileiras e dos brasileiros. A UnB continuará atuante como sempre, necessária como nunca”.

Fonte: Correio Braziliense (matéria e imagem)

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