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Bancada sindical afirma que governo não dá prioridade a pautas não remuneratórias

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04 de setembro, 2023

Grupo reclama da proposta de reajuste de 1% feita pelo governo, em nota emitida

A bancada sindical lançou uma nota pública na qual queixa da proposta de 1% de reajuste aos servidores públicos federais do Executivo. O grupo vê com indignação o que chama de falta de prioridade para pautas não remuneratórias. Segundo os sindicalistas, o este valor é considerado insuficiente para suprir a demanda de recomposição salarial necessária para cobrir as perdas inflacionárias enfrentadas pelo funcionalismo.

As entidades representativas também expressam preocupação quanto à falta de concursos, como ressalta a Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social. Atualmente, a União tem 1,2 milhão de servidores públicos ativos.

“Em um cenário em que os servidores públicos federais, durante a última década, sofreram perdas salariais agudas, é imperativo que os reajustes recomponham os salários, para que o serviço público seja atrativo para os trabalhadores”, escrevem.

Imbróglio da tarde passada

A proposta de conceder 1% de reajuste aos servidores públicos do Executivo em 2024 foi simbólica, segundo o governo federal.

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), na reunião realizada nesta terça-feira (dia 30), em Brasília (DF), com as entidades representativas do funcionalismo, pela quarta rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), não foi fixada uma margem de correção salarial para o ano que vem. Ou seja, não houve, de fato, a apresentação de uma proposta real.

Segundo representantes da pasta, a explicação dada aos sindicalistas no encontro foi de que a ministra Esther Dweck teria conseguido reservar R$ 1,5 bilhão no Orçamento da União para a concessão do reajuste.

Esse montante corresponderia a um aumento salarial de 1% para mais de 1,2 milhão de servidores, incluindo aposentados e pensionistas. A informação foi passada pelo secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo.

O fato de que o ministério considerou esse percentual para ser apresentado na reunião desagradou aos sindicalistas, que chegaram a indicar a possibilidade de uma greve nacional. Pressionado, o representante da MGI afirmou que, se o governo conseguir abrir espaço orçamentário, será possível ampliar a proposta.

Fonte: Extra (RJ)

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